Ibovespa dispara na segunda-feira (24) impulsionado por Wall Street e expectativas de corte de juros no Fed. Veja!
O Ibovespa apresentou uma alta significativa nesta segunda-feira (24), interrompendo uma sequência de quatro quedas. O movimento foi impulsionado, em parte, por fatores provenientes de Wall Street. No cenário nacional, notícias positivas sobre as perspectivas de inflação também contribuíram para o desempenho positivo.
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O índice acionário subiu 0,22%, atingindo os 155.112,38 pontos, após variar entre 154.529,17 e 155.832,28 pontos.
O volume financeiro negociado no dia totalizou R$ 19,26 bilhões, conforme dados preliminares. Esse volume reflete o interesse dos investidores no mercado acionário brasileiro.
O dólar exibiu certa oscilação no Brasil, fechando o dia próximo à estabilidade, abaixo de R$ 5,40. Essa situação ocorreu em meio a crescentes expectativas de que o Federal Reserve (Fed) realizará um corte nas taxas de juros em dezembro. Enquanto isso, a moeda norte-americana apresentava leves perdas em relação a outras divisas de emergentes no exterior.
O contrato de dólar futuro para dezembro, amplamente negociado na B3, registrou uma queda de 0,29%, fechando aos R$ 5,4010. A expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos influenciou essa movimentação.
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A moeda norte-americana oscilou significativamente ao longo do dia, atingindo uma mínima de R$ 5,3787 (-0,43%) e uma máxima de R$ 5,4066 (+0,09%). A variação total entre os dois pontos foi de 0,52%.
Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, observou que “o dólar recuou ao longo do dia em um ambiente mais construtivo para moedas emergentes. A expectativa renovada de corte de juros já na reunião de dezembro reduziu a pressão da divisa a nível global medida pelo índice DXY — em um pregão marcado pelo apetite global por risco, evidenciado pela alta dos principais índices de ações dos EUA”.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante um evento da Febraban, afirmou que a diretoria do BC ainda se mostra insatisfeita com o nível da inflação, que não atingiu a meta de 3%, e que, por isso, os juros permanecem em patamar restritivo.
Galípolo mencionou um “trade-off” necessário para alcançar a meta de inflação.
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