O Ibovespa, o principal índice da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou a sessão de segunda-feira (20.out.2025) com alta de 0,77%, atingindo os 144.509,32 pontos. O mercado de câmbio também apresentou movimentação, com o dólar comercial fechando em queda de 0,63%, a R$ 5,371. Esta foi a quarta sessão consecutiva de perdas para a moeda americana, registrando uma variação entre R$ 5,366 e R$ 5,414.

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Alívio nas Tensões EUA-China

A queda do dólar no Brasil ocorreu em um cenário de fraqueza nas commodities internacionais e contrastou com a tendência global de alta do índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas fortes. O otimismo foi impulsionado por declarações do ex-presidente Donald Trump, que adotou um tom mais conciliador, afirmando que os EUA “ficarão bem” com a China e que uma tarifa de 100% sobre produtos chineses “não é sustentável”, embora não a tenha descartado completamente.

Dados Econômicos da China

As falas de Trump antecederam conversas bilaterais com o primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que avançou 4,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior e 1,1% na comparação com o segundo trimestre, também contribuiu para o bom desempenho do mercado. Esses números, em linha com as projeções, reforçaram a avaliação de que a China segue no “caminho certo” para atingir sua meta de crescimento de aproximadamente 5% este ano.

Cenário Doméstico e Expectativas

No Brasil, os investidores acompanharam o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central, que reduziu a estimativa de inflação para 2025, projetando-a em 4,70%. Apesar da queda, a expectativa do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece acima do teto da meta para o período, em 4,5%. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo, afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concluirá seu mandato com a menor inflação da história do país.

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