O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou um aumento de 0,20% em novembro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa variação, superior à projeção inicial de 0,18% e à alta de 0,18% observada em outubro, também representou uma desaceleração no acumulado de 12 meses.
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O resultado acumulado em 12 meses até novembro apresentou 4,50%, atingindo o teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, que estabelecia uma meta de 3,0% com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Desaceleração e Expectativas
A desaceleração do IPCA-15 em 12 meses ficou próxima da projeção de 4,49% indicada em uma pesquisa da Reuters. Apesar disso, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, expressou insatisfação com o nível da inflação, indicando que a instituição não pretende buscar o limite superior da meta.
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O Banco Central se reunirá em 9 e 10 de dezembro para avaliar a política monetária, com expectativa de manutenção da taxa básica de juros em 15%.
Principais Contribuintes para o Aumento em Novembro
Segundo o IBGE, o grupo de Despesas Pessoais foi o principal responsável pelo aumento do IPCA-15 em novembro, com alta de 0,85%. Esse resultado foi impulsionado pelos aumentos nos preços de hospedagem (4,18%) e pacotes turísticos (3,90%).
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A categoria de Saúde e Cuidados Pessoais também exerceu pressão, com um avanço de 0,29%, influenciado pelo aumento de 0,50% nos planos de saúde. Os custos de Transportes registraram um aumento de 0,22%, com elevação de 11,87% nas passagens aéreas.
O grupo Alimentação e Bebidas, que possui maior peso no índice, apresentou um novo avanço de preços de 0,09% após um período de queda de cinco meses, com aceleração da alta de alimentação fora do domicílio a 0,68%.
Projeções de Inflação
A mais recente pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, aponta para uma inflação que encerra o ano em 4,45%, com projeção de 4,18% para 2026.
