O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou uma alta de 0,1% no terceiro trimestre, em relação ao período anterior, conforme dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 4 de dezembro de 2025.
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Essa taxa de expansão se alinha com as projeções dos agentes financeiros, que, por sua vez, estimavam uma variação entre 0,5% e 0,3%. A mediana das estimativas apontava para um crescimento de 0,1%.
Desaceleração Contínua
Os dados do IBGE revelam que a atividade econômica brasileira registrou o segundo mês consecutivo de desaceleração. As taxas de expansão trimestrais foram de 0,1% e 0,4% nos períodos anteriores. Apesar dessa desaceleração, o PIB do terceiro trimestre superou o resultado do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, que apontava para uma queda de 0,2%.
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Projeções Divergentes
A Fundação Getulio Vargas divulgou que a economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre em comparação com o segundo. As projeções indicam que a economia brasileira poderá registrar a menor taxa de crescimento do PIB desde 2020, o ano inicial da pandemia de Covid-19.
Os agentes financeiros preveem um crescimento de 2,0% para o Banco Central e 2,5% para o Ministério da Fazenda.
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Política Monetária e Inflação
A desaceleração da economia é esperada pelo Banco Central, que elevou a taxa básica de juros, a Selic, para um patamar específico. Segundo os diretores da autoridade monetária, o arrefecimento da demanda agregada é um elemento essencial no processo de reequilíbrio entre oferta e demanda da economia e convergência da inflação à meta.
A taxa anualizada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está fora do intervalo permitido (de 1,5% a 4,5%) desde setembro de 2024.
O Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou que a Selic permanecerá em 15% ao ano por um período determinado.
