Instituto IBGE aponta disparidade salarial: mulheres ganham menos que homens no Brasil. Dados revelam diferença de até 21,2% em empresas. #DesigualdadeSalarial
Uma recente análise divulgada em 3 de dezembro de 2025 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a disparidade salarial entre homens e mulheres persiste no Brasil. Os dados, extraídos da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), mostram que a remuneração média feminina representa menos de 80% da média masculina.
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Essa diferença significativa, mesmo com o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, evidencia desafios estruturais que precisam ser enfrentados.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) confirmam a relevância dessa desigualdade. Em empresas com 100 ou mais funcionários, as mulheres recebem, em média, 21,2% menos que seus colegas homens. Essa diferença se manifesta mesmo em funções consideradas equivalentes, indicando que a discriminação salarial ainda é uma realidade no mercado de trabalho brasileiro.
Diversos fatores estruturais explicam a persistência da desigualdade salarial. A segregação ocupacional, onde mulheres são frequentemente relegadas a empregos com menor remuneração, é um dos principais obstáculos. Além disso, a sub-representação feminina em cargos de liderança e posições de comando contribui para a disparidade.
Diferenças salariais também são observadas entre homens negros e não negros, acentuando a complexidade do problema.
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A desigualdade salarial entre homens e mulheres tem consequências sociais significativas. Além de afetar a qualidade de vida das mulheres, ela perpetua ciclos de desigualdade social. A redução do potencial econômico do país também é uma consequência, já que a igualdade salarial poderia impulsionar o consumo e o investimento.
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