Distrito Federal Propõe Mané Garrincha como Sede Alternativa para Final da Libertadores
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), formalizou uma proposta à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), sugerindo o uso do estádio Mané Garrincha como local alternativo para a final da Copa Libertadores. O encaminhamento do documento ocorreu na quarta-feira, 22 de outubro de 2025, direcionado ao presidente da entidade, Samir Xaud, com o objetivo de substituir a cidade de Lima, no Peru, onde o jogo estava previsto para ser realizado em 29 de novembro.
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Contexto de Crise no Peru
A proposta foi apresentada um dia após o presidente interino do Peru, José Jerí, decretar estado de emergência por 30 dias em Lima e na província vizinha de Callao. A medida permite a atuação conjunta das Forças Armadas e da Polícia Nacional para controlar manifestações, refletindo uma situação de instabilidade política no país.
Argumentação de Ibaneis Rocha
Na carta enviada à CBF, Ibaneis Rocha argumenta que o cenário político e de segurança no Peru representa “tensão”, o que poderia impactar a realização do evento. Ele ressalta que o Mané Garrincha, com capacidade para 72.851 espectadores, possui estrutura adequada e o “compromisso do Governo do Distrito Federal em garantir condições propícias à realização do espetáculo, incluindo a manutenção do gramado e apoio das forças de segurança”.
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O governador também destacou que o Distrito Federal conta com rede hoteleira e infraestrutura urbana para receber um evento de grande porte, como a final da Libertadores.
Conmebol Mantém o Plano Original
A crise política no Peru se intensificou após a destituição da presidente Dina Boluarte, em 10 de outubro, sob a alegação de “incapacidade moral”. O país tem experimentado uma sucessão de presidentes na última década. Apesar do cenário, a Conmebol mantém o planejamento original. Segundo apuração do Poder360, a organização informou que “Lima é o plano A” e, por ora, não considera alterar a sede da final.
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“O status da final em Lima segue mantido e a Conmebol acompanha a situação”, afirmou a organização.