Iata alerta para complexidade em fusões aéreas após desafios financeiros da GOL e Azul. Willie Walsh destaca volatilidade e reestruturações no setor.
Willie Walsh, diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), comentou nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, sobre a complexidade das fusões entre empresas aéreas. A declaração surge em um contexto de negociações recentes e desafios financeiros enfrentados pelo setor.
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A GOL, em 25 de setembro, interrompeu as tratativas de fusão com a Azul, após concluir o processo de reestruturação de suas dívidas nos Estados Unidos por meio do Capítulo 11.
Walsh enfatizou que a fusão de empresas aéreas não é recomendada quando uma das partes enfrenta um “grande desafio de reestruturação”. Ele atribuiu essa condição à volatilidade cambial e a outros fatores sobre os quais os administradores das empresas não possuem controle direto.
A complexidade das situações financeiras no setor aéreo frequentemente dificulta a consolidação de empresas.
Na mesma quarta-feira, a Iata divulgou uma estimativa de crescimento global de 4,5% no faturamento total das empresas de transporte aéreo em 2026, em comparação com 2025. A organização projetou que a margem de lucro sobre o faturamento permaneceria estável em 3,9%, mantendo-se a mesma proporção observada em 2025.
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O editor sênior Paulo Silva Pinto participou de uma viagem de acompanhamento organizada pela Iata. A análise da Iata sobre o cenário do setor aéreo e as projeções de crescimento foram o foco da visita.
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