Hugo Motta defende alocação obrigatória de emendas para educação no Brasil

Hugo Motta defende revisão na alocação de emendas parlamentares, com foco na educação. Presidente da Câmara se reúne com outros políticos para discutir o novo Plano Nacional de Educação (PNE)

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Câmara dos Deputados, Republicanos, declarou em 11 de dezembro de 2025 que a alocação obrigatória de emendas parlamentares necessita de revisão, com foco na educação. A iniciativa visa garantir um fundo consistente para o setor, buscando afastá-lo das disputas políticas atuais.

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A fala ocorreu durante o evento “Educação como Prioridade”, organizado pelo Poder360 em Brasília.

Destinação de Emendas Parlamentares

A destinação mínima de 50% das emendas individuais e de bancadas para a área da saúde está prevista para o dia 11 de dezembro de 2025. O presidente da Câmara defende que a educação também deva ter um percentual obrigatório, similar à saúde.

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Investimentos e Eficiência

Apesar do aumento dos investimentos em educação, como a ampliação do Fundeb em junho, o deputado enfatiza a importância de uma aplicação eficiente, considerando as necessidades específicas de cada região. A obrigatoriedade de parte das emendas, juntamente com a análise da efetividade, pode contribuir para reduzir a politização do setor educacional.

Discussão sobre o Plano Nacional de Educação

Hugo Motta se reuniu, em 11 de dezembro de 2025, com o ministro da Educação, Camilo Santana, e o relator do PNE na comissão especial da Câmara, Moses Rodrigues (União Brasil-CE), além de outros senadores, para discutir a aprovação do novo plano ainda em 2025.

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O presidente da Câmara se comprometeu a enviar o texto pela comissão para o Senado ainda na semana seguinte.

O novo Plano Nacional de Educação (PNE) orientará as políticas educacionais do país pelos próximos 10 anos. O atual PNE, com vigência até 2024, foi prorrogado até 31 de dezembro de 2025. A proposta do novo plano, que abrange o período de 2025 a 2035, foi enviada pelo governo ao Congresso no meio do ano, o que atrasou a análise na Câmara.

A versão aprovada estabelece 19 objetivos estratégicos, que vão da educação infantil ao ensino superior, com metas, indicadores e prazos. O texto também inclui medidas para a valorização dos profissionais da educação. Um dos principais pontos é a ampliação gradual do investimento público em educação, que deve chegar a 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em até 7 anos e alcançar 10% ao final do decênio.

Encontro sobre Educação Pública

O evento “Todos Pela Educação”, realizado em Brasília em 11 de dezembro, reuniu prefeitos e líderes políticos para discutir os desafios e os caminhos para uma educação de qualidade no Brasil. Durante o encontro, foram apresentados exemplos de como os municípios estão transformando prioridades em políticas eficazes, além de debates sobre os próximos passos da agenda de educação pública nacional.

Participaram do evento: Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados; Gilberto Kassab, presidente do PSD; Eduardo Pimentel, prefeito de Curitiba; Sandro Mabel, prefeito de Goiânia; Adriano Silva, prefeito de Joinville; Eduardo Braide, prefeito de São Luís; Cezar Miola, vice-presidente de Relações Político-Institucionais da Atricon.

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