Horário de Verão: Extinção e Mudanças no Consumo de Energia
O horário de verão, extinto em 2019 durante o governo de Jair Bolsonaro, tinha uma história que remontava a 1931. A iniciativa original visava otimizar o uso da luz solar no final do dia, buscando diminuir o consumo de eletricidade nos horários de pico, que historicamente se concentravam no início da noite, com o retorno dos brasileiros ao lar e o acendimento das luzes.
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No entanto, o Brasil passou por transformações significativas. Os hábitos de consumo da população e o aumento do uso de aparelhos de ar-condicionado alteraram profundamente o perfil energético do país. Em 2019, estudos técnicos revelaram que o pico de demanda por energia não ocorria mais no período noturno.
A nova janela crítica de consumo se estabeleceu por volta das 15h, quando o calor intenso aciona os sistemas de refrigeração em residências, escritórios e estabelecimentos comerciais. Essa mudança tornou a medida do horário de verão ineficaz, pois o objetivo de reduzir o consumo nos horários de pico não se concretizava mais.
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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) continuará acompanhando as dinâmicas do setor elétrico brasileiro. Essa vigilância é crucial, especialmente considerando os impactos das mudanças climáticas no sistema de energia do país. A avaliação do CMSE é periódica e busca assegurar a segurança do abastecimento de energia, sem que o horário de verão retorne.
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