A falha na segurança durante as reformas no complexo residencial Wang Fuk Court, em Hong Kong, resultou no maior número de mortes registrado na história do território. A investigação inicial aponta para a utilização de materiais inadequados para proteção contra incêndios, o que contribuiu significativamente para a rápida propagação das chamas e dificultou a evacuação dos moradores.
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Prisões e Investigação
As autoridades locais realizaram as primeiras 13 prisões, incluindo 12 homens e uma mulher, entre as idades de 40 e 77 anos. Os suspeitos estão envolvidos em diferentes etapas da reforma, supervisão técnica e administração do conjunto habitacional.
A investigação se concentra em homicídio culposo.
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Análise de Materiais e Impacto do Incêndio
Análises em 20 pontos do condomínio revelaram que sete amostras de materiais não atendiam aos padrões mínimos de proteção contra incêndios. Eric Chan, representante do governo local, criticou a situação, afirmando que os responsáveis priorizaram lucro em detrimento da segurança dos moradores.
O incêndio, iniciado em 26 de novembro, afetou sete dos oito arranha-céus do complexo, sendo controlado apenas dois dias depois.
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Número de Vítimas e Busca por Falantes
O número inicial de mortos, estimado em 151, foi atualizado para 159 após a conclusão das buscas internas nas torres. Trinta e uma pessoas permanecem desaparecidas. Devido à extensão dos danos, muitos corpos foram encontrados carbonizados ou reduzidos a cinzas, dificultando a identificação.
Até o momento, 140 vítimas foram identificadas – 91 mulheres e 49 homens.
Esforços de Resgate e Investigação Contínua
A comandante da polícia, Tsang Shuk-yin, expressou a possibilidade de que o número total de mortos aumente com a continuidade das buscas nos escombros externos. Um comitê independente foi criado para investigar responsabilidades civis e criminais relacionadas à obra e à estrutura do condomínio.
O comissário de polícia Chow Yat-ming enfatizou a prioridade de recuperar o maior número possível de corpos para permitir que as famílias realizem rituais de despedida. A operação de resgate e análise estrutural nas torres remanescentes poderá se estender por semanas.
