Incêndio em Hong Kong mata 130 e busca por sobreviventes é interrompida. 200 pessoas ainda desaparecem em complexo residencial. Investigação aponta falhas em alarmes
O número de mortos no complexo residencial Wang Fuk Court, em Hong Kong, elevou-se a 130, segundo informações oficiais. Cerca de 200 pessoas ainda estão desaparecidas após as chamas que começaram na Wang Cheong House na quarta-feira, 26 de novembro de 2025.
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As autoridades declararam o incêndio extinto na tarde do dia 28 de novembro, após 18 horas de combate às chamas. Até então, 108 corpos foram removidos dos edifícios destruídos. A identificação de algumas vítimas ainda está em andamento.
O secretário de Segurança de Hong Kong, Chris Tang, anunciou que as buscas por sobreviventes foram interrompidas. A polícia prendeu quatro diretores e um consultor de engenharia de duas empresas de construção, sob suspeita de homicídio culposo. A investigação se concentra na falha dos alarmes de incêndio nos edifícios afetados.
A operação de resgate mobilizou 1.000 agentes da polícia e 12 bombeiros, que sofreram ferimentos, incluindo um em estado grave. O combate às chamas foi dificultado pela presença de andaimes de bambu e malhas verdes de proteção, utilizados em obras de construção.
Vários trechos de vias foram interditados, incluindo acessos a uma rodovia de grande circulação. Cerca de 40 linhas de ônibus foram desviadas ou suspensas. O complexo Wang Fuk Court, localizado no distrito de Tai Po, no norte de Hong Kong, abriga mais de 4.600 pessoas em seus 2.000 apartamentos.
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Um tipo de isopor altamente inflamável, fixado em janelas e corredores, contribuiu significativamente para a rápida propagação das chamas, segundo o diretor do corpo de bombeiros de Hong Kong, Andy Yeung Yan-kin.
Tai Po, o distrito onde o complexo Wang Fuk Court está localizado, possui aproximadamente 300 mil habitantes e está situado próximo à fronteira com a China continental. O incidente representa um dos maiores desastres em termos de vidas humanas na história recente de Hong Kong.
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