Incêndio em Hong Kong: 13 suspeitos detidos em complexo. Investigação aponta falhas em reforma e alarmes. Cerca de 40 pessoas ainda desaparecidas após o trágico evento de 26 de novembro
A polícia de Hong Kong prendeu 13 indivíduos suspeitos de homicídio culposo após o devastador incêndio no complexo residencial Wang Fuk Court. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, pelas autoridades locais.
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Relatos indicam que materiais utilizados em uma reforma no local estavam abaixo dos padrões de segurança, contribuindo significativamente para a rápida propagação das chamas durante o incidente da semana passada. Investigadores descobriram que a malha verde utilizada para cobrir os andaimes de bambu não atendia aos requisitos de segurança.
A polícia concluiu buscas em quatro das sete torres afetadas pelo incêndio, que começou em 26 de novembro. Corpos de moradores foram encontrados em escadarias e telhados, onde ficaram presos durante a tentativa de fuga. Atualmente, cerca de 40 pessoas permanecem desaparecidas.
Em setembro de 2025, moradores expressaram preocupações sobre riscos de incêndio, especialmente devido à potencial inflamabilidade da malha utilizada para cobrir os andaimes. Além disso, o isolamento de espuma empregado pelos construtores também auxiliou na disseminação do fogo. Os alarmes de incêndio do complexo apresentavam falhas.
Entre as vítimas estão 9 trabalhadores domésticos da Indonésia e 1 das Filipinas. Milhares de pessoas formaram filas de mais de 1 quilômetro ao longo de um canal próximo ao conjunto habitacional para prestar homenagens. O complexo Wang Fuk Court abrigava mais de 4.000 pessoas, segundo dados do censo.
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As autoridades transferiram mais de 1.100 pessoas dos centros de evacuação para moradias temporárias, enquanto outras 680 foram acomodadas em albergues juvenis e hotéis.
Cada família afetada recebeu fundos emergenciais de HK$ 10.000 (cerca de R$ 6.904) e assistência para emissão de novos documentos de identidade, passaportes e certidões de casamento.
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