Honduras elege Nayib Asfura com apoio de Trump em vitória contestada
Honduras elegeu Nasry “Tito” Asfura, com apoio de Donald Trump, em nova disputa. Eleição de 30 de novembro formalizada em 24 de novembro, marcando mudança na política externa do país
Após um longo e disputado processo eleitoral, marcado por acusações de fraude, Honduras elegeu um novo presidente. Nasry “Tito” Asfura, de 67 anos, com apoio do então presidente americano Donald Trump, venceu a eleição de 30 de novembro e foi formalmente declarado vencedor pela autoridade eleitoral do país em 24 de novembro.
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Essa mudança na liderança representa um ponto de inflexão na política hondurenha.
Interferência e Resultados Eleitorais
O resultado da eleição foi influenciado por uma intervenção direta do então presidente americano Donald Trump, que rompeu o protocolo diplomático habitual. Trump afirmou que Asfura era o único candidato com quem “estaria disposto a trabalhar”, o que impactou o desfecho do pleito.
Asfura derrotou o candidato Salvador Nasralla e a candidata governista Rixi Moncada, que também denunciaram irregularidades na apuração.
Mudança na Política Externa
A eleição de Asfura sinaliza uma mudança drástica na política externa de Honduras, com o país buscando um alinhamento mais próximo dos Estados Unidos e uma distância da China. A promessa de reverter o reconhecimento diplomático da China e restaurar relações com Taiwan é um dos pilares da nova administração.
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Relações Internacionais e Alinhamento Estratégico
Asfura expressou o desejo de formar um “triângulo de nações amigas” composto por Estados Unidos, Taiwan e Israel. Essa estratégia visa fortalecer o posicionamento internacional de Honduras, buscando parcerias em áreas como tecnologia e segurança.
A promessa de fortalecer os laços com Israel também demonstra uma abordagem incomum, motivada por interesses econômicos e políticos.
Contexto Histórico e Perspectivas Futuras
A eleição marca o retorno do Partido Nacional ao poder após a presidência de Xiomara Castro, a primeira mulher a liderar o país. A nova administração busca reverter decisões tomadas anteriormente, visando um realinhamento estratégico da política externa hondurenha.
Essa mudança pode ter implicações significativas para as relações internacionais de Honduras e seu posicionamento na região da América Latina.
Autor(a):
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