Hipertensão: Quase 60% dos brasileiros ignoram tratamento e risco fatal
Brasil registra 400 mil mortes anuais por doenças cardiovasculares, aponta pesquisa alarmante. Leia agora no Poder360.

Estudo Revela Baixa Adesão ao Tratamento de Hipertensão no Brasil
Um estudo multicêntrico, envolvendo 2.578 pacientes de diversas regiões do Brasil, apontou que quase 60% dos brasileiros diagnosticados com hipertensão não seguem o tratamento prescrito. Os resultados foram publicados na International Journal of Science of Cardiology.
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Metodologia do Estudo
A pesquisa reuniu dados de centros de saúde em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Sergipe e outras localidades. Utilizou a Escala de Morisky-Green, um questionário internacionalmente validado e de baixo custo, composto por quatro perguntas que avaliam se o paciente esquece, negligencia ou interrompe o uso da medicação.
Declaração de Conformidade com a LGPD
Eu concordo com os termos da LGPD.
Comentário do Especialista
Segundo o professor Evandro José Cesarino, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP), “a hipertensão é uma doença silenciosa, sem sintomas aparentes, mas que pode levar a complicações como acidente vascular cerebral, infarto e morte súbita, especialmente em idades jovens. É importante que pacientes realizem testes como o Morisky-Green durante as consultas médicas”.
Dados e Impacto da Hipertensão
A Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que aproximadamente 400 mil brasileiros morrem anualmente devido a doenças cardiovasculares, conforme dados do Ministério da Saúde. A hipertensão arterial é definida como a elevação persistente da pressão sanguínea acima de 140/90 mmHg.
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Prevenção e Tratamento
Embora a predisposição genética seja um fator em 90% dos casos, a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercícios físicos e redução do consumo de sal e álcool, auxilia na prevenção e controle da doença. “O uso contínuo de medicamentos é frequentemente essencial para evitar complicações graves”, afirma Cesarino.