Presidente de Israel Considera Indulto a Primeiro-Ministro Netanyahu
O presidente de Israel, Isaac Herzog, declarou nesta segunda-feira (1º) que sua decisão sobre a concessão ou não de um indulto ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, envolvido em diversos processos por corrupção, será pautada unicamente pelo “bem do Estado e da sociedade israelense”.
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Herzog enfatizou que a análise levará em conta exclusivamente os interesses do país.
O premiê Netanyahu anunciou no domingo (30) que formalizou um pedido de indulto ao presidente, alegando que a longa duração dos processos judiciais está gerando divisões significativas dentro da sociedade israelense. Netanyahu nega veementemente todas as acusações que o envolvem.
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Herzog afirmou que o assunto será tratado com “a maneira mais apropriada e rigorosa”. Ele indicou que sua avaliação se concentrará exclusivamente no Estado de Israel e em seus interesses. A declaração foi divulgada por meio de um comunicado da assessoria presidencial.
Netanyahu está envolvido em pelo menos três processos judiciais, sem que ainda tenham sido proferidas sentenças. Ele e sua esposa, Sara, são acusados de terem recebido produtos de luxo, avaliados em mais de US$ 260.000 (R$ 1,4 milhão, na cotação atual), como charutos, joias e champanhe, em troca de favores políticos.
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Em outros dois casos, Netanyahu é acusado de tentar obter cobertura midiática mais favorável em dois meios de comunicação israelenses. A assessoria presidencial indicou que o pedido de indulto por parte do primeiro-ministro é “um pedido extraordinário que traz implicações importantes”.
Em novembro, o presidente Herzog escreveu uma mensagem a Netanyahu, solicitando que o primeiro-ministro concedesse o indulto. A assessoria presidencial confirmou que o pedido de Herzog é considerado com responsabilidade e sinceridade.