Ações da Hapvida caem 40% após resultados trimestrais complexos. Analistas do Itaú BBA alertam para fatores de longo prazo na expansão da rede.
As ações da operadora de planos de saúde Hapvida apresentaram uma queda significativa na manhã desta quinta-feira, com descidas de quase 40%. Essa movimentação se deu após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre, que, segundo a análise do Itaú BBA, indicou um cenário mais complexo para a companhia do que o esperado pelo mercado.
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Por volta das 11h, os papéis da Hapvida registraram uma variação de 39,98%. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, manteve-se praticamente estável. A empresa comunicou um lucro líquido ajustado de R$ 338 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 12,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Adicionalmente, o resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, apresentou uma queda de 17,6% em relação ao terceiro trimestre de 2024, atingindo R$ 746,4 milhões. Durante uma teleconferência, a Hapvida admitiu que seu desempenho no terceiro trimestre não atingiu as expectativas.
A empresa ressaltou que, apesar dos desafios, a Hapvida se destaca em relação à maioria dos seus concorrentes. No entanto, os analistas do Itaú BBA consideram que a “performance fraca” da empresa é influenciada por fatores que não são transitórios, como a expansão da sua rede de atendimento.
Essa expansão pode levar a um aumento nos custos por beneficiário a longo prazo.
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Os analistas do Itaú BBA observaram que o Ebitda ajustado ficou 25% abaixo da estimativa. Acreditam que o desempenho do terceiro trimestre de 2025 pode resultar em uma nova revisão para baixo no consenso de mercado.
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