O governo do Hamas na Faixa de Gaza manifestou sua forte condenação em relação a Israel, acusando o país de ter cometido 47 violações do acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor no dia 10. Essas ações resultaram na morte de 38 pessoas, segundo o comunicado oficial.
O comunicado afirma que essas violações representam uma clara quebra das normas do direito internacional humanitário e da decisão de cessar-fogo. As ações incluem “crimes de fogo direto contra civis, bombardeios e ataques deliberados contra civis e até a detenção de vários civis”, conforme detalhado pelo Hamas.
O governo de Gaza também apontou o uso de tanques israelenses em bairros residenciais, além do emprego de dispositivos de ataque à distância e drones quadricópteros sobrevoando áreas do enclave. O comunicado enfatiza que essas violações foram registradas em todas as províncias da Faixa de Gaza, indicando a persistência da agressão israelense.
O Hamas relata que as forças israelenses abriram fogo contra palestinos que tentavam retornar às suas casas, que foram abandonadas durante a ofensiva, em cumprimento à trégua. A situação é marcada por ataques e ameaças constantes.
O acordo assinado por Hamas e Israel estabelece que a trégua abrange toda a Faixa de Gaza e que as Forças de Defesa de Israel (FDI) devem se retirar até a “linha amarela”, mas Israel continua a justificar disparos contra palestinos nessa área sob o argumento da legítima defesa e ameaças às suas tropas.
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Autoridades sanitárias de Gaza informam que a maioria dos mortos foram pessoas que tentavam retornar às suas casas, após serem forçadas a abandoná-las durante a ofensiva, em cumprimento à trégua. A situação humanitária na Faixa de Gaza permanece crítica.
O acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel estabelece a retirada das FDI até a “linha amarela”, mas Israel continua a justificar disparos contra palestinos nessa área sob o argumento da legítima defesa e ameaças às suas tropas.