Grupo extremista rejeita entregar armas em proposta de paz dos EUA; 2ª fase do acordo enfrenta resistência dos 2 lados.
O Hamas declarou, em 11 de outubro de 2025, que o desarmamento do grupo é “fora de discussão”, uma posição que se insere no plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano) para a região de Gaza.
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Um líder do grupo afirmou à agência AFP que a proposta de entregar armas não é negociável, demonstrando a resistência do grupo à iniciativa.
Embora Hamas e Israel tenham concordado com a primeira fase do plano de paz dos EUA, que previa um cessar-fogo temporário e medidas humanitárias, a segunda fase, que envolvia o desarmamento do Hamas e a flexibilização do controle israelense sobre Gaza, enfrenta forte oposição de ambos os lados.
O grupo já havia se oposto ao desarmamento em negociações anteriores. Tel Aviv mantém uma forte presença militar no território e se opõe à redução dessa vigilância. Especialistas alertam que o impasse dificulta avanços na busca por uma solução de paz e aumenta o risco de novos conflitos.
A proposta de paz de Trump, apresentada em 29 de outubro, visa à criação do Estado palestino, conforme desejado pela população local, por nações árabes e por países ocidentais. O anúncio foi feito durante a 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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O acordo estabelece diversas condições e não define um prazo para sua conclusão. Os principais pontos da proposta incluem:
O único prazo especificado é para a libertação de reféns pelo Hamas. Os Estados Unidos exigem a soltura de todos os estrangeiros em cativeiro, juntamente com a entrega dos corpos dos falecidos, em um período de 72 horas após a aprovação oficial do plano de paz pelo governo de Israel. Após esse período, as etapas seguintes serão implementadas mediante a aprovação do futuro governo de transição.
Um dos pontos mais controversos do acordo é a criação de um comitê de paz liderado por Donald Trump, responsável por supervisionar o governo de transição. O presidente norte-americano não detalhou a composição desse grupo. Além de Trump, o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair (Partido Trabalhista), foi confirmado como membro. A Casa Branca informou que outros chefes de Estado e de Governo serão anunciados posteriormente.
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