Hamas exige condições para acordo de Gaza: abertura de fronteira e fim da demolição de residências. Líder do grupo extremista, Badran, ameaça interromper acordo. Situação delicada com pressão de Catar e EUA
Um dos líderes do Hamas, integrante da ala política do grupo extremista, ameaçou interromper o andamento do acordo de cessar-fogo em Gaza, condicionando o prosseguimento à satisfação de determinadas exigências. A declaração foi feita na terça-feira, 9 de dezembro de 2025, e envolve a abertura de uma passagem fronteiriça, a interrupção de ataques e o aumento da ajuda humanitária ao território palestino.
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O líder do Hamas, identificado como Badran, expressou o desejo de que a “implementação completa de todos os termos da primeira fase” ocorra antes de qualquer avanço no acordo.
Entre as demandas específicas, destaca-se o fim da demolição de residências palestinas em áreas ainda sob controle israelense. As informações foram divulgadas pela emissora pública dos Estados Unidos, . A situação negociações é delicada, com o Hamas enfrentando pressão de países como Catar, buscando manter a trégua.
O governo norte-americano, sob a administração republicana, também exerce pressão sobre o grupo extremista, alertando para possíveis sanções caso as hostilidades persistam. Em declarações anteriores, o então presidente Donald Trump criticou a violência do Hamas contra outros grupos armados na região, considerando-a uma quebra do acordo de paz.
As forças israelenses justificam seus ataques como respostas a agressões contra soldados ou civis que se aproximam de áreas sob seu controle. Autoridades de saúde palestinas informam que as vítimas incluem mulheres e crianças, com alguns ataques ocorrendo em áreas que deveriam ser zonas seguras, conforme acordado.
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O conflito atual teve início após um ataque do Hamas ao sul de Israel, que resultou na morte de aproximadamente 1.200 pessoas e no sequestro de 251 reféns.
Atualmente, a maioria dos reféns foram devolvida. A situação humanitária em Gaza permanece crítica, com a ONU e outras organizações apontando para a insuficiência da ajuda que entra no território. Dados indicam que 9 de cada 10 casas na região da Faixa de Gaza foram destruídas durante o conflito.
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