Ministro Haddad discorre sobre crescimento econômico e programas sociais, destacando o Bolsa Família e desafios fiscais do Brasil.
O ministro da Fazenda, Haddad, em entrevista recente, detalhou as estratégias do governo para impulsionar o crescimento econômico e consolidar os programas sociais. Em seu discurso, o ministro destacou que aproximadamente um quarto da população brasileira se beneficia de iniciativas como o Bolsa Família e outros programas de transferência de renda.
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Ele enfatizou que o governo tem buscado sustentar o consumo das famílias e o investimento, o que, por sua vez, tem contribuído para um Produto Interno Bruto (PIB) maior e para o ajuste fiscal.
Haddad defendeu que o crescimento econômico é fundamental para resolver os problemas do país, e que o governo tem conseguido alcançar um crescimento médio anual superior a 3% nos primeiros anos de mandato. Ele ressaltou que o aumento do investimento público e a atração de investimentos privados têm sido cruciais para sustentar o consumo das famílias e garantir a sustentabilidade do crescimento.
O ministro também mencionou que o país possui um “horizonte” de PIB maior, um fato atestado por organismos internacionais.
O ministro explicou que os programas de transferência de renda têm um papel importante na manutenção da renda das famílias, e que há uma migração gradual das pessoas desses programas para o mercado de trabalho, devido à disponibilidade de vagas.
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Ele mencionou que os programas sociais, como Bolsa Família, BPC, Auxílio Gás e Pé-de-Meia, custam pelo menos R$ 441 bilhões em 2025. O ministro também abordou as contas públicas, destacando que o governo tem buscado um ajuste fiscal e que o país possui um saldo negativo em relação ao período anterior, governado por Jair Bolsonaro.
Haddad reconheceu que o governo enfrenta desafios, como a necessidade de mudanças legais no Fundeb e BPC, que não possuem fontes de financiamento adequadas para custear o aumento de gastos dos programas. O ministro expressou sua indignação com a propagação de informações falsas e destacou que o governo assume o cargo com uma conta a pagar de mais de R$ 200 bilhões.
Ele também mencionou uma “tensão artificialmente construída” no mercado, e que o Tesouro Nacional calculou um déficit primário acumulado de R$ 356,6 bilhões no governo Lula, de janeiro de 2023 a outubro de 2025.
O ministro da Fazenda apresentou uma visão otimista sobre o cenário econômico do país, enfatizando as medidas implementadas pelo governo para promover o crescimento, consolidar os programas sociais e garantir a estabilidade fiscal. Apesar dos desafios, Haddad acredita que o Brasil possui um futuro promissor, com um horizonte de crescimento maior e um mercado de trabalho em franca expansão.
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