O ministro da Fazenda, Haddad, utilizou a reunião ministerial de encerramento do ano, ocorrida em 17 de dezembro de 2025, no Palácio do Planalto, para contrastar a situação econômica do governo anterior com o cenário atual. Ele destacou a recuperação de indicadores como emprego e renda, atribuindo-a a decisões do governo em exercício e apontando para a gestão anterior como responsável por deixar programas sociais como o Bolsa Família e precatórios fora do orçamento de 2023.
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Crescimento Econômico e Perspectivas Futuras
Haddad ressaltou que o Brasil experimentou um período de baixo crescimento, especialmente a partir de 2015, e que a retomada do crescimento médio de mais de 3% nos últimos três anos, com uma projeção de 2,8%, representa o maior crescimento desde os governos Lula 1 e 2.
Ele enfatizou que o potencial de crescimento da economia brasileira é mais relevante do que um único dado anual, e que organismos internacionais já enxergam um horizonte mais favorável para o país.
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Melhora no Mercado de Trabalho e Desigualdade Social
O ministro apontou que a virada econômica se reflete na melhora do mercado de trabalho, com o desemprego na mínima histórica, queda da informalidade e da subutilização da força de trabalho. O rendimento médio real atingiu R$ 3.507 mensais, segundo Haddad.
Ele também destacou a redução da desigualdade social, com o país saindo do mapa da fome e alcançando o menor índice de Gini da série histórica recente, em torno de 0,506.
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Ajuste Fiscal e Resultados
Haddad defendeu que esses resultados não são fruto do acaso, mas sim resultado de escolhas políticas, como a ampliação de programas de transferência de renda e investimentos públicos. Ele também mencionou a migração gradual de beneficiários de programas sociais para o mercado de trabalho, impulsionada pela maior oferta de empregos.
O ministro afirmou que o governo promoveu ajuste fiscal ao mesmo tempo em que expandiu investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura.
