O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu o atraso nas indicações para a diretoria do Banco Central ao “clima político”. Ele afirmou que as sabatinas provavelmente ocorrerão no Senado em 2026. A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quinta-feira, 11 de dezembro de 2025.
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Indicadores e Processo
Haddad mencionou que diversas indicações não foram realizadas devido à instabilidade política, incluindo nomes da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ele relatou que a nomeação de Jorge Messias, ex-ministro da Advocacia Geral da União no STF, ainda está em andamento, sem que os documentos tenham sido encaminhados.
Mandatos em Curso e Futuros Indicativos
O presidente Lula já indicou sete dos nove diretores do Banco Central. Entre eles estão Gabriel Galípolo (presidente), Ailton Aquino (Fiscalização), Gilneu Vivan (Regulação), Izabela Moreira Correa (Cidadania e Supervisão de Conduta), Nilton David (Política Monetária) e Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais).
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Os mandatos de Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro) e Diogo Abry Guillen (Política Econômica) terminam em 31 de dezembro de 2025.
Considerações Finais
Haddad ressaltou que o presidente Lula está buscando um diagnóstico comum sobre a política monetária, reconhecendo o esforço do atual presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. O ministro também mencionou que o Banco Central está trabalhando para corrigir problemas herdados da gestão anterior, como a crise do Banco Master e a situação das fintechs, e que a taxa de juros está “muito restritiva”.
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