Haddad critica Projeto de Lei e alerta para obstáculos no combate ao crime

Ministro Haddad critica Projeto de Lei Antifacção e alerta para riscos ao combate ao crime organizado. Receita Federal e Polícia Federal são afetadas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ministro da Fazenda Manifesta Preocupação com Projeto de Lei

O ministro da Fazenda manifestou nesta quarta-feira, 19 de novembro de 2025, sua preocupação com o Projeto de Lei Antifacção, proposto pelo deputado (PP-SP). Ele argumentou que a proposta representa um obstáculo à atuação da Polícia Federal, especialmente em um momento crucial de combate ao crime organizado.

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Haddad afirmou que o projeto destina recursos que seriam essenciais para a corporação, que se encontra em sua fase mais ativa no combate à criminalidade organizada. Ele ressaltou que a proposta também enfraquece a Receita Federal, dificultando o trabalho de fiscalização e combate ao crime organizado.

Debate e Votação no Congresso

O Projeto de Lei foi aprovado na Câmara dos Deputados por 370 votos a favor e 110 contra. O ministro expressou surpresa com a velocidade da votação, sem a devida discussão com especialistas.

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Tentativas de Modificação e Perspectivas Futuras

Haddad detalhou que realizou diversos esforços para modificar pontos do projeto, estabelecendo um canal de comunicação permanente com o deputado relator. Ele espera que o debate se estenda aos senadores, buscando um diálogo mais amplo sobre o tema.

Operações Atuais e Desafios no Combate ao Crime

O ministro informou que existem três grandes operações em curso no país contra as facções criminosas. Essas operações visam combater os fundos da Faria Lima que lavam dinheiro para o crime organizado, a máfia do combustível no Rio de Janeiro e a fraude no sistema bancário.

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Haddad expressou a preocupação de que o projeto, mesmo com boas intenções, irá na direção contrária do que é necessário para combater o crime organizado, criando obstáculos e “série de expedientes frágeis” que podem ser utilizados por advogados do crime organizado para obter vantagens no Poder Judiciário.

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