Haddad critica decisão de Lula e Trump e garante “diplomacia brasileira” superará crise com EUA
Ministro da Fazenda garante que “diplomacia brasileira” prevalecerá, mesmo com Marco Rubio como negociador.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Avalia Possibilidade de Encontro com Secretário dos EUA
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira (7) que existe a possibilidade de um encontro com o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, durante sua viagem aos EUA na próxima semana. Haddad participou do programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC, ligada ao governo.
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Ele informou que ainda não havia tomado qualquer movimento e que aguardaria até o final da semana para saber da disponibilidade de Bessent, do interesse ou se o senador Marco Rubio estabelecerá contato com o embaixador Mauro Vieira antes disso. “Não sei qual é o protocolo que eles vão seguir”, declarou.
Comemora Telefonema entre Lula e Trump
Haddad comemorou o telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, classificando-o como uma conversa muito positiva. Ele avaliou que a determinação de ambos os chefes de Estado de “virar essa página de tensão” entre os países, como “equivocada”.
“Acredito que vai distensionar e abrir espaço para uma conversa franca, uma conversa produtiva”, afirmou. Segundo ele, há muitas oportunidades de investimento norte-americano na América do Sul, que tradicionalmente apresenta déficit com os EUA.
Estratégia Governamental Não Será Alterada
O ministro da Fazenda ainda disse nesta terça-feira que o governo não vai mudar a estratégia sobre como lidar com os Estados Unidos porque, para ele, o atual método está funcionando. “Nós não vamos mudar a estratégia porque a estratégia, na minha opinião, tem dado certo”, disse.
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Ele completou: “Estamos tão confiantes nos nossos argumentos, que eles vão se fazer valer, através da nossa diplomacia”.
Reaproximação com os EUA
Haddad também ressaltou que o presidente Lula busca uma reaproximação com os EUA que não é ideológica. O ministro minimizou a escolha de Trump pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, para ser o interlocutor com o Brasil. Para ele, independentemente do negociador, a diplomacia brasileira – que classificou como “melhor do mundo” – vai superar esse momento.
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