Hackers usam 35 níveis de ataque: fraude simples ou ameaças à segurança nacional

Golpes e ataques cibernéticos ameaçam Brasil: Fraude e risco de paralisação de cidades.

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(Imagem de reprodução da internet).

Ciberataques: Uma Escala de Riscos no Mundo Digital

Em um mundo cada vez mais conectado, os ciberataques se tornaram uma realidade para empresas, governos e até mesmo indivíduos. No entanto, nem todos os ataques possuem o mesmo impacto. Alguns são tentativas de fraude simples, enquanto outros representam uma ameaça significativa, com potencial para paralisar cidades ou comprometer a segurança nacional. Este guia explora os 35 principais tipos de ciberataques, organizados do mais crítico ao menos perigoso, detalhando como funcionam e quais as consequências que podem ser causadas.

Ataques Catastróficos: O Limite da Destruição

No nível mais alto, encontramos ataques capazes de destruir dados, paralisar infraestruturas críticas e gerar prejuízos que vão muito além do financeiro. Um exemplo é o Ransomware, um ataque que criptografa todos os dados de uma empresa e exige pagamento de resgate para sua liberação. Esse tipo de ataque pode afetar hospitais, indústrias e governos, interrompendo serviços essenciais.

Outro ataque de alto risco é o ataque a Infraestruturas Críticas (ICS Attack), que visa sistemas que controlam energia, água, saúde e transportes. Um ataque bem-sucedido pode causar apagões em cidades inteiras ou comprometer a distribuição de água potável. O Ransomware de Dupla Extorsão, que além de sequestrar dados, ameaça vazá-los na internet, pressionando a vítima a pagar duas vezes: para recuperar os arquivos e para evitar a exposição pública, também se enquadra nessa categoria.

O Zero-Click Exploit, que ocorre sem que a vítima faça qualquer ação, como já aconteceu em casos envolvendo softwares de espionagem, e o APT (Ameaça Persistente Avançada), geralmente realizado por grupos altamente qualificados patrocinados por Estados, visando espionagem estratégica, também se destacam por sua capacidade de causar danos significativos.

O Zero-Day Exploit, que explora falhas ainda não descobertas pelos fabricantes de software, e o Data Exfiltration – roubo em massa de dados – completam essa lista de ataques devastadores.

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O Data Wiping – destruição total de dados – e o comprometimento da cadeia de suprimentos (Supply Chain Attack), onde o ataque acontece antes do produto ou serviço chegar à empresa, também representam ameaças graves.

O 1º Tenente R2 Marcelo de Melo Marcon, diretor do Comitê de Segurança da APDADOS, ressalta: “Quando olhamos para os ataques mais críticos, percebemos que não se trata mais apenas de crimes digitais, mas sim de ameaças à segurança nacional. Proteger dados virou questão estratégica para empresas e governos.”

Ataques de Nível Médio: Ameaças Comuns, Mas Perigosas

Os ataques de nível médio são os mais frequentes no dia a dia. Com boas práticas de segurança, geralmente é possível prevenir ou minimizar seus efeitos. Alguns exemplos incluem ataques via fornecedores (Supply Chain Attack), watering hole attack, spear phishing, cross-site scripting, brute force, phishing tradicional, exfiltração por serviços web, captura de tela, keylogging, sequestro de sessão, malvertising, drive-by compromise, credential stuffing, password spraying e phishing por informação.

Ataques de Nível Baixo: Fraudes e Tentativas de Acesso

Os ataques de nível baixo são os mais comuns e incluem ataques via typosquatting, force brute, phishing tradicional, exfiltração por serviços web, captura de tela, keylogging, sequestro de sessão, malvertising, drive-by compromise, credential stuffing, password spraying e phishing por informação.

Entender a escala de gravidade dos ciberataques ajuda empresas e pessoas a priorizar esforços de proteção. Enquanto ataques como phishing podem ser prevenidos com treinamento e atenção, ameaças como Zero-Day e Ransomware exigem monitoramento contínuo, tecnologia avançada e políticas de segurança bem estruturadas.

Para o 1º Tenente R2 Marcelo de Melo Marcon, diretor do Comitê de Segurança da APDADOS, a lição principal é clara: “A segurança digital não é mais uma questão apenas técnica. Hoje ela deve fazer parte da estratégia de negócio e da cultura organizacional. É preciso conscientizar todos os envolvidos, do funcionário ao CEO.”

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