O mais recente filme de Guillermo del Toro, um terror com o mesmo nome, teve sua estreia em 7 de novembro. O filme rapidamente se tornou um sucesso de público, liderando o ranking de títulos mais assistidos em mais de 80 países em uma plataforma de streaming.

A produção, que explora temas de ambição e consequências, rapidamente conquistou o público.

Estreia e Distribuição

Antes de sua chegada ao streaming, o filme passou por uma breve exibição nos cinemas. Teve sua estreia nos Estados Unidos em 17 de outubro e entrou em cartaz no Brasil em 23 de outubro. A distribuição inicial permitiu que o público experientes a narrativa antes de acessá-la através do streaming.

A Adaptação da Obra

A história acompanha Victor Frankenstein (interpretado por Oscar Isaac), um cientista brilhante, porém com tendências egocêntricas, que tenta dar vida a uma criatura (Jacob Elordi) através de um experimento que acaba gerando consequências trágicas para ambos.

A adaptação da obra de Mary Shelley explora a relação entre criador e criação.

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Efeitos Práticos e a Visão de Del Toro

Guillermo del Toro manteve uma característica marcante em sua filmografia: a preferência por efeitos práticos e artesanais, em vez de depender excessivamente de computação gráfica. Durante uma entrevista no Festival de Veneza, Christoph Waltz resumiu a filosofia por trás da produção com uma frase irônica: “CGI é para perdedores”.

Del Toro esclareceu que não há uma aversão a efeitos digitais, mas sim a utilização consciente e estratégica desses recursos.

“Como cineasta, não existe recurso ruim, apenas recurso mal utilizado. Utilizamos efeitos digitais quando o limite do físico não oferece uma solução simples. Com a experiência, podemos refinar o uso desses recursos”, afirmou Del Toro.

A Dedicação à Maquiagem e ao Visual da Criatura

A maquiagem desempenhou um papel crucial na criação da aparência da criatura. Jacob Elordi relatou que passou aproximadamente 11 horas na cadeira de maquiagem para se transformar na figura de Victor Frankenstein. “Foi o tempo ideal para me desconectar e me tornar outra pessoa”, disse o ator.

O artista de próteses Mike Hill, responsável pelo visual da criatura, enfatizou que o objetivo era humanizar a figura, afastando-se de representações tradicionais de monstros. “Queríamos nos afastar dos zumbis tradicionais ou de qualquer coisa parecida”, afirmou Hill.

Quase todo o rosto de Elordi foi coberto por próteses, com apenas a ponta do nariz, o lábio superior e o queixo permanecendo inalterados. O corpo da criatura foi projetado para refletir sua origem, com partes humanas retiradas de um campo de batalha, apresentando tons de pele diferentes e uma aparência costurada.

A equipe trabalhou intensamente, repetindo o processo de maquiagem cerca de 20 vezes, sem que Elordi reclamasse.