Guillermo del Toro critica IA e defende cinema humano em premiação

Guillermo del Toro recebe prêmio Vanguard em Nova York por “Frankenstein”. Diretor reflete sobre cinema e critica IA em discurso marcante

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(Imagem de reprodução da internet).

O diretor Guillermo del Toro, aos 61 anos, recebeu o prêmio Vanguard durante os Gotham Awards, em Nova York, e expressou sua visão sobre o cinema. A ocasião foi marcada pela celebração do seu mais recente filme, “Frankenstein”. Acompanhado pelos atores Jacob Elordi e Oscar Isaac, del Toro refletiu sobre a importância da criação humana na arte cinematográfica.

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O cineasta começou sua homenagem à escritora Mary Shelley, autora do romance que inspirou o filme. Ele revelou que, ao ler a obra, sentiu uma forte vontade de adaptar o livro para o cinema. Del Toro descreveu a sensação de que o universo de Shelley, com seus “monstros e desajustados”, se tornou sua família, oferecendo um refúgio para aqueles que não se encaixam nos padrões convencionais.

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Após breves palavras de Jacob e Oscar, del Toro agradeceu ao elenco e à equipe técnica, enfatizando que o filme foi criado “deliberadamente por humanos, para humanos”. Ele destacou a contribuição de designers, construtores, maquiadores, figurinistas, diretores de fotografia e compositores, reconhecendo o esforço de todos os envolvidos na produção.

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Em um momento marcante, o diretor expressou sua desaprovação em relação ao uso de inteligência artificial (IA) em Hollywood. Del Toro declarou: “F*** a IA”, demonstrando sua preferência por narrativas e visões criativas originadas da mente humana.

Del Toro comparou a IA com a “estupidez natural” que ele observa em alguns indivíduos, argumentando que a verdadeira criatividade reside na capacidade humana de questionar e inovar, em vez de depender de algoritmos.

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