Guilherme Derrite defende PMs acusados em mortes na Baixada Santista

Secretário de SP interrompe jornalista e afirma que policiais arriscaram vidas no combate ao crime organizado. Exigem decisão judicial.

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(Imagem de reprodução da internet).

A primeira reunião de secretários de segurança pública do ano ocorreu em São Paulo, com a presença do secretário estadual Guilherme Derrite. O encontro foi organizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública (CONCESP), liderado por Sandro Avelar, secretário de segurança pública do Distrito Federal.

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Discussões sobre Operações e Críticas

Um dos pontos centrais da reunião foi a atuação da Polícia Militar do Estado em operações como Escudo e Baixada, que haviam sido alvo de críticas. Guilherme Derrite defendeu a atuação da corporação, destacando os riscos enfrentados pelos policiais no combate ao crime organizado.

Ele ressaltou que a decisão de julgar os agentes só poderia ocorrer após uma análise judicial.

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Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Segurança

Outro tema relevante foi a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança, que propõe uma divisão de custos entre o governo federal e os estados. Os secretários presentes expressaram descontentamento com a contribuição federal considerada insuficiente.

Guilherme Derrite classificou o texto da PEC como inadequado, e Sandro Avelar, secretário do Rio de Janeiro, também manifestou discordância com a divisão sugerida.

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Relação com o Governo Federal

Durante a reunião, foi discutida a relação entre os secretários de segurança e o governo federal. Guilherme Derrite mencionou um diálogo superficial com o ministro Ricardo Lewandowski, enquanto Víctor dos Santos, secretário de segurança pública do Rio de Janeiro, relatou conversas com o secretário nacional de segurança pública, Mário Sarrubo, e com Lewandowski.

Víctor dos Santos elogiou ambos, mas destacou o caráter político do ministro Lewandowski.

Reação à Proposta Antifacção

Sandro Avelar, secretário do Rio de Janeiro, manifestou surpresa com o pacote antifacção apresentado por Lewandowski, considerando-o uma tentativa do governo federal de se posicionar como protagonista em segurança pública, especialmente em um contexto eleitoral.

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