Polêmica em torno do PL Antifacção Desonta em Acusações
O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), relator do Projeto de Lei Antifacção, enfrenta críticas intensas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e membros do Partido dos Trabalhadores (PT). O debate central gira em torno das propostas de endurecimento penal contra organizações criminosas, com acusações de que o projeto prejudicaria a inteligência policial e o combate ao crime organizado.
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Derrite Refuta Acusações de Enfraquecimento Institucional
Derrite rebate as críticas, afirmando que o governo federal está construindo uma “narrativa eleitoral desonesta”. O parlamentar, que se licenciou do cargo de Secretário de Segurança Pública de São Paulo para relatar a matéria na Câmara, argumenta que a acusação de que o projeto retira poderes dos órgãos federais é uma estratégia política deliberada do PT, visando confundir a opinião pública e desgastar a imagem da oposição.
Objetivo do PL Antifacção é Fortalecer as Forças de Segurança
O objetivo do PL Antifacção, segundo Derrite, é fornecer mais ferramentas jurídicas para as polícias estaduais e federais, endurecendo penas e tipificando condutas que atualmente permitem a impunidade de líderes de facções. Ele critica a insistência do governo em focar na suposta “falta de conhecimento técnico” do relator, argumentando que o debate deveria se concentrar no mérito do endurecimento das leis.
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Divergências Centradas na Interpretação do Texto
A polêmica central reside na interpretação do texto substitutivo apresentado por Derrite. O governo (Haddad/PT) alega que o projeto impõe burocracias que dificultam a atuação independente da Polícia Federal e da Receita Federal, favorecendo o “andar de cima” do crime organizado.
Derrite, por sua vez, defende que o texto integra as forças de segurança e classifica as críticas como uma “mentira” criada para encobrir a ineficiência do governo federal na segurança pública.
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