Estado de Illinois e Chicago Ingressam com Ação Judicial Contra Presença da Guarda Nacional
O Estado de Illinois e a cidade de Chicago entraram com uma ação judicial nesta segunda-feira (6) buscando impedir a atuação da Guarda Nacional na região. A medida foi tomada após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizar o envio de 300 agentes para conter protestos contra suas políticas imigratórias.
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Segundo o procurador-geral de Illinois, o governo federal não apresentou base legal que justificasse a mobilização das tropas. Ele afirmou que a presença dos militares “só causaria mais confusão, aumentaria a desconfiança na polícia e prejudicaria a economia do estado.”
A decisão da Casa Branca foi tomada após o Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) intensificar suas operações em Chicago. O governo Trump classificou as manifestações contrárias às ações do ICE como “distúrbios violentos e anarquia.”
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O governador de Illinois, JB Pritzker, manifestou apoio à ação judicial, chamando a decisão de Trump de “ilegal e inconstitucional.”
“Não permitiremos que forças federais invadam nosso estado sem justificativa,” escreveu Pritzker no X (antigo Twitter).
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O prefeito de Chicago, Brandon Johnson, também se posicionou contra a medida. “Rejeitamos qualquer tentativa de ocupar Chicago”, declarou, também pelo X.
Além do presidente Trump, o processo judicial inclui como réus o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, e o dirigente do Exército, Daniel P. Driscoll.
O envio da Guarda Nacional reacende o embate entre autoridades locais democratas e o governo federal republicano sobre autonomia estadual e uso de força militar em território civil, em um momento de crescente tensão política e social nos Estados Unidos.
