Guido Fawer anuncia investimento de US$ 10 bilhões na COP 30 para o TFFF. Brasil busca US$ 125 bilhões com países e capital privado.
O ministro da Fazenda, Guido Henrique Fawer, anunciou nesta segunda-feira, 3 de novembro de 2025, que espera um investimento público de US$ 10 bilhões dos países até dezembro de 2026, período em que o Brasil encerra sua presidência na COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025).
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O ministro ressaltou que o valor será remunerado através do spread dos empréstimos no fundo.
O ministro afirmou que alguns países farão os investimentos durante o evento de novembro. Ele considerou que, se o fundo encerrar o primeiro ano com US$ 10 bilhões, seria um grande feito, pois até então ninguém havia contribuído de forma relevante.
O objetivo final do governo é que o fundo alcance US$ 125 bilhões, com 20% provenientes de países soberanos e 80% de capital privado.
O ministro admitiu que a coalizão do mercado de carbono exigirá “engenharia” para se concretizar e demorará mais tempo. Antes de ir à Belém para participar da COP, o ministro participou de painéis sobre energia e inteligência artificial, reuniões bilaterais com a União Europeia e um diálogo de alto nível sobre as recomendações do Círculo de Ministros de Finanças da conferência.
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O ministro informou que o Brasil processa 60% dos dados nos Estados Unidos e que, pela soberania digital e segurança nacional, deseja realizar o processamento no país. O Senado está regulamentando o desenvolvimento e o uso de IA (inteligência artificial) no Brasil, com o projeto atualmente na Câmara, sob a responsabilidade do deputado (PP-PB).
O ministro espera que o texto seja votado até o final de novembro ou início de dezembro, para que as mudanças sejam apreciadas no Senado e sancionadas neste ano.
O TFFF (Fundo Florestas Tropicais para Sempre) visa levantar cerca de US$ 125 bilhões no mercado internacional, com 20% dos recursos investidos por países e 80% de capital privado. Os investidores privados atraídos por ativos de segurança e taxa de retorno de mercado, destinariam US$ 100 bilhões.
O capital investido retornaria ao investidor com rendimento, enquanto os lucros seriam doados aos países com florestas tropicais, proporcionalmente à área conservada.
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