Guerra em Gaza: Cessar-fogo entre Israel e Hamas enfrenta desafios de paz duradoura
Pesquisador de Harvard e professor da UFF analisa os desafios do cessar-fogo entre Israel e Hamas, apontando obstáculos para a paz duradoura na região.
Hamas Insiste em Luta Armada Sem Reconhecimento Palestino
De acordo com a análise do pesquisador Vitelio Brustolin, especialista em Harvard e professor da UFF, em entrevista ao Live CNN, o Hamas declarou que não abandonará a luta armada sem o reconhecimento do Estado palestino. Essa posição surge em meio às negociações de cessar-fogo com Israel.
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Complexidade das Negociações de Cessar-Fogo
Brustolin avalia que o plano atual, que inclui 20 tópicos, é complexo devido à dificuldade de negociação, sendo considerado uma “corrida de obstáculos”. Os dois cessar-fogos anteriores também foram marcados por violações de ambas as partes.
Desafios Persistem Apesar de Acordos
Apesar do Hamas concordar em entregar o poder a um grupo de tecnocratas, supervisionado por um conselho de paz, o desarmamento continua sendo um obstáculo significativo. Essa resistência pode ser utilizada como argumento para manter a presença militar israelense em Gaza, considerando que um dos objetivos da operação era neutralizar a capacidade ofensiva do grupo.
Considerações sobre o Mandato Internacional
Brustolin também destaca que existe um mandado de prisão no Tribunal Penal Internacional contra o primeiro-ministro Netanyahu, o que dificulta sua saída do poder e influencia as negociações. As eleições israelenses previstas para outubro de 2026 também são um fator relevante nesse cenário.
Autoridade Palestina e Reformas Internas
A Autoridade Palestina também se comprometeu a implementar reformas internas, buscando responder a acusações de ineficiência e corrupção, como parte dos esforços para assumir o governo de Gaza. No entanto, a complexidade das negociações e as posições irredutíveis de ambos os lados sugerem um longo caminho até uma solução definitiva para o conflito.
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