Guarda Costeira dos EUA aguarda reforços para abordar petroleiro venezuelano. Operação complexa no Porto Rico com apoio de helicópteros e aeronaves.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos está aguardando a chegada de reforços antes de tentar abordar e apreender um petroleiro ligado à Venezuela, que vem sendo perseguido desde domingo (21), disseram um oficial americano e uma fonte familiarizada com o assunto à agência de notícias Reuters.
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O navio, identificado por grupos marítimos como Bella 1, pela Guarda Costeira, representa um desafio devido à complexidade da operação.
Essa tarefa provavelmente caberá a uma das duas únicas equipes de especialistas — conhecidas como Equipes de Resposta de Segurança Marítima — que podem abordar embarcações nessas circunstâncias, inclusive por meio de rapel a partir de helicópteros.
A perseguição que durou dias evidencia a discrepância entre o desejo do governo do presidente americano, Donald Trump, de apreender petroleiros sujeitos a sanções perto da Venezuela e os recursos limitados da agência que está executando as operações.
Diferentemente da Marinha dos Estados Unidos, a Guarda Costeira pode realizar ações de aplicação da lei, incluindo o embarque e a apreensão de embarcações sujeitas a sanções americanas. A administração poderia, em última instância, optar por não abordar e apreender a embarcação.
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A Casa Branca afirmou que os Estados Unidos continuam em “busca ativa por uma embarcação da frota clandestina sancionada, que faz parte da evasão ilegal de sanções da Venezuela”.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos é um ramo das Forças Armadas, mas faz parte do Departamento de Segurança Interna. Washington reuniu uma força militar massiva no Porto Rico, incluindo um porta-aviões, caças e outros navios de guerra. Segundo outra fonte, aeronaves Osprey e outros aviões MC-130J Commando II chegaram a Aguadilla, Porto Rico, nos últimos dias.
A Guarda Costeira, por sua vez, dispõe de recursos muito menores. O serviço alega há tempos que não possui recursos suficientes para executar com eficácia uma lista crescente de missões, incluindo operações de busca e salvamento e apreensões de drogas.
A administração poderia, em última instância, optar por não abordar e apreender a embarcação.
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