A Guarda Costeira da China realizou ações para afastar um barco de pesca japonês da área do arquipélago Diaoyu, situado no mar da China Oriental, a aproximadamente 170 quilômetros de Taiwan. O incidente ocorreu após o envio de avisos prévios pelas autoridades chinesas.
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Não houve confrontos físicos entre as embarcações.
Disputa Territorial e Exercício de Soberania
A China considera o arquipélago Diaoyu, também conhecido como Senkaku pelo Japão, como parte integrante de seu território e justifica as ações como um exercício legítimo de soberania. A Guarda Costeira chinesa enfatizou a proteção dos direitos e a aplicação da lei nas águas circundantes, assegurando a defesa da soberania nacional e dos direitos marítimos.
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Crise Diplomática e Tensão Regional
O episódio se insere em um contexto de crescente tensão política na região. Desde o início de novembro, os países enfrentam uma crise diplomática, marcada por retaliações econômicas e pedidos de apoio internacional, incluindo Estados Unidos e França.
A situação é impulsionada por declarações da primeira-ministra japonesa, que mencionou a possibilidade de o Japão atacar a China em caso de intervenção chinesa em Taiwan.
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Histórico da Disputa e a Área em Debate
O arquipélago Diaoyu, composto por cinco ilhas inabitadas com uma área de 7 quilômetros quadrados, tem uma história de disputa. Foi de domínio chinês até 1895, após a Primeira Guerra Sino-Japonesa, e posteriormente anexado pelo Japão. A China alega que o arquipélago foi erroneamente omitido dos tratados de devolução após a Segunda Guerra Mundial, e que é parte integrante de seu território, além de possuir potencial para reservas de petróleo e gás.
Contexto Geográfico e Político
A localização do arquipélago, próxima a Taiwan e à China continental, intensifica a complexidade da disputa. A área é estrategicamente importante e envolve questões de soberania, recursos naturais e segurança regional. A China e o Japão continuam a defender suas posições, gerando preocupações sobre a estabilidade na região.
