O Grupo Fleury anunciou um crescimento significativo em suas receitas no terceiro trimestre, atingindo valores acima de 10%. Esse desempenho positivo foi impulsionado por uma estratégia de expansão que inclui aquisições, conforme destacado pela presidente-executiva Jeane Tsutsui.

A empresa tem buscado um crescimento tanto orgânico quanto através da incorporação de outras empresas do setor de medicina diagnóstica.

Desde 2017, o Grupo Fleury realizou 22 aquisições, buscando alinhar suas operações com uma estratégia clara de expansão. A companhia também observou um aumento na sua participação de mercado, refletindo um cenário favorável para o seu crescimento.

Desempenho Financeiro em Detalhes

No terceiro trimestre, a receita bruta da Fleury alcançou quase R$ 2,4 bilhões, representando um aumento de 11,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As operações focadas no atendimento direto ao consumidor apresentaram um crescimento ainda maior, com um aumento de 16%, incluindo um componente orgânico de 12,9%.

A empresa registrou uma alavancagem medida pela relação entre dívida líquida e EBITDA em 1, indicando uma gestão financeira prudente. A geração de caixa operacional foi de R$ 718,5 milhões, um aumento de 28,6% em relação ao ano anterior.

Leia também:

Kovr Lança Seguro Cibernético para Empresas e Protege Contra Ataques Digitais

Netflix tranquiliza assinantes após aquisição da Warner Bros. Discovery

Efí Bank: Inovação e Crescimento com Machine Learning em Ouro Preto

Expansão Geográfica e Novos Serviços

A partir de julho, o Grupo Fleury incorporou os resultados do laboratório Confiance, localizado na região de Campinas, interior de São Paulo, e posteriormente, o Hemolab, em Minas Gerais, ampliando sua presença geográfica e a oferta de serviços.

O atendimento móvel da Fleury apresentou um crescimento de 11,6%, representando 7,8% da receita total, demonstrando a crescente demanda por serviços de diagnóstico mais acessíveis.

Resultados Operacionais e Projeções

O resultado operacional, medido pelo EBITDA, cresceu 11,5%, atingindo R$ 599,4 milhões, com uma margem estável em 27,4%. As projeções da LSEG apontavam para um EBITDA de R$ 583,20 milhões.

O lucro líquido do grupo somou R$ 184,9 milhões, com uma margem de 8,4%, apesar de um resultado financeiro negativo de R$ 130,2 milhões, influenciado por despesas financeiras e investimentos em TI e Digital.

Os investimentos em tecnologia e digital, que totalizaram R$ 126 milhões, são considerados estratégicos para otimizar processos e impulsionar a eficiência da empresa.