O Grupo Casas Bahia (BHIA3) apresentou um prejuízo líquido de R$ 496 milhões no terceiro trimestre de 2025, um acréscimo ao saldo negativo de R$ 369 milhões registrado no ano anterior. Esse resultado negativo impactou a companhia, refletindo desafios financeiros.

Crescimento do Ebitda e Receita Líquida

Apesar do prejuízo, o resultado operacional, medido pelo Ebitda, registrou um crescimento de 19,6% na comparação anual, atingindo R$ 587 milhões. A receita líquida também apresentou um aumento significativo de 7,3%, totalizando R$ 6,87 bilhões.

Esses números indicam uma melhora na capacidade de geração de receita da empresa.

Desempenho Financeiro Negativo e Dívida

O resultado financeiro da companhia no trimestre foi negativo, ultrapassando o prejuízo de R$ 1 bilhão, uma melhora em relação aos R$ 738 milhões do ano anterior. Houve um aumento expressivo de 44,3% nas despesas financeiras, que somaram R$ 1,147 bilhão.

A dívida líquida do Grupo Casas Bahia também cresceu, passando de R$ 3,154 bilhões para R$ 4,483 bilhões.

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Alavancagem e Análise de Mercado

A relação entre dívida líquida e Ebitda ficou em 1,9 vez, demonstrando a alavancagem da empresa. Analistas da XP e Safra observaram o cenário, com a XP mantendo recomendação neutra devido à alta alavancagem e o consumo de caixa. A Safra destacou o crescimento das receitas e a eficiência nas despesas, mas ressaltou o impacto do aumento das despesas financeiras e o consumo de caixa de aproximadamente R$ 1,3 bilhão no período de 12 meses.

Recomendação de Mercado

Apesar das melhorias operacionais e da parceria recente com a Meli, a recomendação de desempenho abaixo da média para a companhia foi reiterada por diversos analistas, refletindo a persistência dos desafios relacionados à dívida e ao resultado líquido.