Sindicatos da FENTECT rejeitam oferta dos Correios e aprovam greve indefinida. Sindicatos de 12 estados se unem em protesto. Greve começa às 22h desta terça-feira (23)
Um grupo significativo de sindicatos filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (FENTECT) decidiu rejeitar a proposta apresentada pelos Correios, resultando na aprovação de uma greve que começará às 22h desta terça-feira, 23.
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A paralisação está definida como tendo duração indeterminada, com os trabalhadores planejando retornar ao trabalho somente após a satisfação de suas demandas.
A decisão foi unânime em 12 estados: SINTECT-Ceará, SINTECT-Minas Gerais, SINTECT-Mato Grosso, SINTECT-Paraiba, SINTCOM-Paraná, SINTECT-Rio de Janeiro, SINTECT-Rio Grande do Sul, SINTECT-Santa Catarina, SINTECT-São José dos Campos, São Paulo, SINTECT-Campinas, São Paulo, SINTECT-Juiz de Fora, Minas Gerais, SINTECT-Distrito Federal, SINTECT-Sergipe, SINTECT-Santos, São Paulo, SINTECT-São Paulo, SINCORT-Pará, SINTECT-Uberaba, Minas Gerais.
O SINTECT de Alagoas expressou discordância, mas não planeja entrar em greve.
Adicionalmente, 16 sindicatos filiados à federação concordaram com a proposta e não iniciaram a greve. Entre eles estão: SINTECT-TO, SINTECT-PE, SINTECT-SMA, SINCOTELBA-BA, SINTECT-RN, SINTECT-AP, SINTECT-MS, SINTECT SJO, SINTECT ES, SINTECT -RPO, SINTECT- AM, SINTECT- RR, SINTECT GO, SINTECT MA, SINTECT BRU, SINTECT ACR.
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A oferta dos Correios para os trabalhadores incluía um aumento salarial de 5,13%, com início previsto para janeiro de 2026, e pagamento a partir de abril do mesmo ano, com retroativo aos meses de janeiro, fevereiro e março. A proposta também contemplava a reposição integral da inflação, utilizando 100% do INPC no período de agosto de 2025 a julho de 2026, a ser incorporada aos salários a partir de 1º de agosto de 2026.
Além disso, a proposta garantia o pagamento de 70% das férias, em oposição ao pagamento proporcional do acordo anterior. A manutenção da entrega matutina também foi assegurada. Os sindicatos argumentam que essas condições são cruciais para proteger a saúde, a segurança e a organização da jornada de trabalho, evitando impactos negativos para os trabalhadores.
O acordo coletivo teria duração de dois anos, mantendo o plano de saúde dos trabalhadores em sua configuração atual, com os Correios assumindo a responsabilidade pelo plano.
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