Greve na Petrobras: Sindicato e FUP em Debate por Salários e Petros

Greve na Petrobras: Sindicato e FUP rejeitam contraproposta e preveem paralisação a partir de 15/12/2025. FUP mobiliza vigília em Brasília.

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(Imagem de reprodução da internet).

Greve Nacional em Debate Entre Petrobras e Sindicato Petroquímico

Funcionários da Petrobras aprovaram uma greve nacional, com início previsto para segunda-feira, 15 de dezembro de 2025, após a rejeição da segunda contraproposta da estatal ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), conforme informado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

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O ACT é o instrumento que define os direitos e obrigações entre a empresa e seus empregados, abrangendo aspectos como salários, benefícios, jornada de trabalho e condições de aposentadoria complementar. A negociação do acordo ocorre periodicamente para assegurar segurança jurídica e estabilidade tanto para a companhia quanto para os trabalhadores.

A disputa atual em torno do ACT se concentra nas propostas apresentadas pela Petrobras, que a categoria considera insuficientes para resolver questões acumuladas ao longo dos anos, incluindo os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros, impactando a renda de aposentados e pensionistas.

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Outras demandas incluem aprimoramentos no plano de cargos e salários, buscando garantias de recomposição salarial sem a aplicação de mecanismos de ajuste fiscal. A FUP também defende a pauta “Brasil Soberano”, que inclui a defesa da Petrobras como empresa pública e o fortalecimento do modelo de negócios da estatal.

Após a rejeição da proposta, os sindicatos devem formalizar a notificação da greve aos representantes da Petrobras na sexta-feira, 12 de dezembro. A FUP planeja organizar uma vigília nesta quinta-feira, 11 de dezembro, em frente ao Edifício Senado (Edisen), sede da Petrobras no Rio de Janeiro (RJ), com o objetivo de pressionar a empresa por uma solução definitiva para os equacionamentos da Petros e acompanhar as negociações em Brasília (DF) com representantes do governo e da Comissão Quadripartite.

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A Petrobras não respondeu aos contatos da FUP até a publicação deste texto. O espaço permanece aberto para manifestações.

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