Diversos sindicatos de trabalhadores de grandes bases da estatal aprovaram uma greve geral com duração indeterminada, que iniciou às 22h. As paralisações se concentraram em estados como Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Paraíba, com o apoio das direções sindicais locais.
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Além disso, houve paralisações em bases da Vale do Paraíba (SP), Campinas (SP), Santos (SP) e Londrina (PR). As decisões foram tomadas após assembleias realizadas em cada base de trabalho.
Os trabalhadores reivindicam reajustes salariais e a implementação do “vale-peru“, um benefício anual no valor de R$ 2.500. Adicionalmente, eles solicitam ajustes que acompanhem a inflação, além da manutenção de benefícios já existentes.
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As demandas incluem a preservação do adicional de 70% nas férias e o pagamento de 200% nos finais de semana. Essas são reivindicações que visam garantir o poder de compra dos trabalhadores.
A direção da estatal argumenta que a situação financeira da empresa não permite atender a todas as demandas apresentadas. A empresa enfrenta um prejuízo acumulado de R$ 6,1 bilhões até setembro.
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A estatal tentou obter um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia do Tesouro Nacional, mas a proposta foi negada. Atualmente, a empresa está avaliando um empréstimo de R$ 12 bilhões, parte de um plano de reestruturação.
As negociações entre os representantes sindicais e a direção da estatal estão sendo mediadas pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) desde quinta-feira, 11 de dezembro. As discussões iniciaram-se em julho, após o vencimento do atual acordo coletivo de trabalho, que tem sido prorrogado desde então.
