Greve dos Correios: Sindicatos em 9 estados reivindicam reajuste salarial e benefícios

Greve nos Correios: Sindicatos em 9 estados reivindicam reajuste salarial e novas condições de trabalho. A paralisação busca melhores salários e benefícios.

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(Imagem de reprodução da internet).

Sindicatos de trabalhadores dos Correios em nove estados iniciaram uma greve por tempo indeterminado, a partir da quarta-feira (17), em protesto contra decisões da estatal e pela ausência de um acordo coletivo com reajuste salarial. A paralisação envolve os estados do Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Principais Reivindicações da Categoria

Os sindicatos da categoria estão em greve por tempo indeterminado, apresentando as seguintes demandas: reajuste salarial para compensar a inflação, manutenção dos direitos estabelecidos no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), adicional de 70% nas férias e 200% para horas trabalhadas aos fins de semana, além de um benefício adicional denominado “vale-peru” no valor de R$ 2.500.

Resposta dos Correios e Negociações

A empresa afirma que todas as agências operam normalmente e que as entregas continuam sendo realizadas em todo o território nacional. Dados da quarta-feira (17) indicam que cerca de 91% do efetivo da empresa estava em atividade. Para evitar interrupções nos serviços, a estatal implementou medidas contingenciais.

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O Tribunal Superior do Trabalho (TST) apresentou uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para o período 2025/2026. A proposta, resultado de audiências de mediação, prevê um acordo com duração de dois anos, visando preservar os benefícios, a continuidade, a estabilidade e o respeito aos colaboradores, mesmo diante de desafios econômicos e financeiros para a empresa.

O documento será agora deliberado nas assembleias das federações representativas dos empregados.

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Adesão à Greve

De um total de 36 sindicatos que representam os trabalhadores da estatal, 24 não aderiram ao movimento de paralisação. A adesão à greve tem sido parcial e concentrada em alguns estados, como Ceará, Paraíba, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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