Uma greve dos petroleiros atingiu 100% de adesão nas plataformas da Bacia de Campos, no Norte Fluminense, conforme declarado pelo Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, em 15 de dezembro de 2025. Todas as unidades marítimas operadas pela Petrobras na região estavam paralisadas, representando um movimento amplo na categoria, segundo o sindicato.

A paralisação afetou a produção de petróleo e gás em uma das principais regiões produtoras do país. O Complexo Boaventura, localizado em Itaboraí (RJ), também sentiu o impacto da mobilização, com filas de ônibus e atrasos na troca de turnos.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense identificou três eixos centrais na greve: o fundo de pensão Petros, com críticas aos planos de equacionamento de déficit que afetam aposentados e pensionistas; a negociação de um Acordo Coletivo de Trabalho sem medidas de austeridade e com plano de cargos e salários isonômicos; e uma pauta em defesa de uma Petrobras estatal e promotora do desenvolvimento nacional, com investimentos na indústria naval, ampliação de refinarias e participação na transição energética.

A Petrobras informou que registrou manifestações em suas unidades e que não houve impacto na produção de petróleo e derivados. A empresa detalhou que adotou medidas de contingência para garantir a continuidade das operações e assegurou que o abastecimento ao mercado permanece garantido.

A companhia ressaltou o respeito ao direito de manifestação dos empregados e a manutenção de um canal de diálogo permanente com as entidades sindicais.

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O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense declarou que a adesão total nas plataformas envia um recado à gestão da Petrobras. Sem avanços nas negociações, a greve poderá se estender por tempo indeterminado. A empresa apresentou uma proposta em dezembro de 2025, que contemplava avanços aos pleitos sindicais, e segue empenhada em concluir a negociação do acordo com as entidades sindicais.