Valor adicionado de empresas brasileiras atinge R$ 2,1 trilhões em 2024, impulsionando economia nacional. Estudo da FGV revela impacto e arrecadação.
Um estudo da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas revelou que as 270 maiores companhias de capital aberto do Brasil geraram um valor adicionado de R$ 2,1 trilhões em 2024, representando 17,9% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
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O levantamento, divulgado na segunda-feira (1º de dezembro de 2025), destaca o impacto econômico dessas empresas no país.
O estudo apontou que essas 270 empresas empregam 2,8 milhões de trabalhadores em funções diretas. A pesquisa indica que cada companhia emprega, em média, 10.332 pessoas. A remuneração média mensal paga aos trabalhadores em 2024 foi de R$ 10.250, um valor 2,8 vezes superior à média nacional de R$ 3.700, conforme dados da Rais.
A pesquisa demonstra que as empresas transferiram R$ 640 bilhões em tributos para os governos federal, estadual e municipal em 2024. Esse montante representa 23% de toda a arrecadação corporativa do país, que totalizou R$ 2,79 trilhões. Os valores incluem impostos de diferentes níveis.
O estudo também observou uma tendência de redução no número de empresas listadas na Bolsa de Valores. Em 1990, havia 579 companhias listadas. Em 2024, o número caiu para 331, uma retração de 43%. A capitalização de mercado dessas empresas corresponde a aproximadamente 30% do PIB brasileiro.
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A pesquisa utilizou dados da CVM e da Comissão de Valores Mobiliários para definir a amostra final, que partiu de 372 empresas com ações negociadas na B3. Segundo o coordenador do estudo, Márcio Holland, as empresas abertas desempenham um papel crucial na arrecadação tributária e no financiamento de políticas públicas, sendo um componente central da atividade econômica nacional.
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