Imóveis Sem Moradia na Grande São Paulo Após Chuvas Intensas
Mais de 44 mil imóveis ficaram sem moradia na região da Grande São Paulo na manhã de hoje, em decorrência de novas chuvas que persistiram desde ontem. O fenômeno climático extremo representa um alerta sobre as mudanças climáticas e seus impactos nas cidades brasileiras.
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Temporais intensos, que se tornaram mais frequentes, são impulsionados pelo aumento da temperatura média global. Esse aquecimento atmosférico leva a uma retenção maior de umidade, atuando como combustível para tempestades e elevando o risco de eventos climáticos extremos em áreas urbanas densamente povoadas.
A infraestrutura elétrica das cidades brasileiras não foi preparada para essa nova realidade. Redes aéreas antigas, expostas a ventos fortes e à queda de árvores, são particularmente vulneráveis durante temporais, resultando em apagões recorrentes e prejuízos econômicos.
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Para mitigar esse risco, especialistas defendem um planejamento estratégico. É crucial mapear as áreas mais afetadas por quedas de energia e priorizar a modernização de redes de serviços essenciais, como hospitais e transporte.
A gestão da arborização urbana também é fundamental. A escolha de espécies adequadas e a realização de podas técnicas periódicas reduzem o conflito entre copas e fiação elétrica, evitando cortes indiscriminados.
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Em regiões vulneráveis, a modernização da rede elétrica é essencial. Cabos mais resistentes, sistemas automatizados de religamento e, em trechos estratégicos, a instalação de fiação subterrânea podem diminuir o tempo de interrupção após tempestades.
A adaptação às mudanças climáticas exige investimento e planejamento. A frequência de eventos climáticos extremos é uma realidade que exige respostas rápidas e eficientes para garantir a continuidade dos serviços básicos nas cidades.
