Libertadores e Sul-América: gramados sintéticos em crise! Confederações vetam uso puro, exigindo híbrido. Jogadores reclamam de lesões e calor. Mudança impacta clubes como Flamengo e Palmeiras
Em meio à rivalidade Flamengo x Palmeiras, surge um tema que tem gerado grande debate: o gramado 100% sintético. O que antes era visto como o “futuro inevitável” do futebol sul-americano, está perdendo espaço rapidamente, especialmente para clubes que almejam grandes conquistas.
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A decisão das confederações CONMEBOL e FIFA de vetar o gramado sintético puro em finais de competições importantes, como a Libertadores, Sul-Americana, Recopa e Mundial, é o principal fator. A exigência de que o gramado seja híbrido – com no máximo 5-7% de fibra sintética – impõe um novo padrão para os clubes que buscam se destacar.
A insatisfação dos jogadores é palpável. Eles relatam um aumento significativo nas lesões graves, além do calor excessivo e do estresse adicional sobre joelhos e tornozelos. Essa realidade tem minado a confiança dos atletas em relação ao gramado sintético.
Os certificados da FIFA, que antes eram considerados um diferencial, perderam força nesse contexto. A pressão por um gramado mais natural e confortável tem se tornado um fator determinante para os jogadores.
O gramado híbrido, com sua combinação de 95% natural e 5% de fibra sintética, emergiu como a solução. Esse modelo permite que os clubes suportem o mesmo calendário intenso exigido pelo futebol moderno, sem comprometer a saúde e o desempenho dos atletas.
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Estádios icônicos como o Maracanã, o Morumbi e a Arena do Corinthians já adotaram o gramado híbrido, demonstrando a viabilidade e a aceitação dessa tecnologia. Essa tendência se espalha pelo país.
A CBF ainda autoriza o uso de grama sintética em finais nacionais, como a Copa do Brasil, mas há conversas em andamento sobre a padronização do híbrido, com previsão de implementação a partir de 2027. A decisão reflete a busca por um gramado mais seguro e adequado para as exigências do futebol de alto nível.
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