Governos e esquerda buscam evitar desvirtuamento na votação do IR

Esquerda busca evitar desvirtuamento de proposta enviada pelo Planalto, buscando mudanças.

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(Imagem de reprodução da internet).

Isenção do IR: Debate Acelera na Câmara

O plenário da Câmara dos Deputados está se preparando para votar a isenção do Imposto de Renda (IR) para trabalhadores com renda de até R$ 5.000. Após uma longa espera, intensa negociação e diversos entraves, a matéria deve ser discutida na próxima quarta-feira (1º) de setembro.

Apesar do consenso geral sobre a isenção para menores rendas, a oposição e setores da esquerda buscam garantir que a proposta não seja alterada em pontos cruciais, como a compensação financeira que a União terá que abrir mão. A esquerda se articula para preservar a essência do projeto.

Reuniões e Articulação Política

Em uma tentativa de unificar as posições, partidos de esquerda e centro-esquerda se reunirão em Brasília nesta terça-feira (30) para debater o tema. Estarão presentes presidentes do PSOL, PT e PSB, além do porta-voz da Rede Sustentabilidade. Representantes do PCdoB, PDT e Cidadania também participarão.

Emendas e Propostas de Mudança

O projeto de isenção do IR já recebeu diversas emendas que sugerem mudanças. Algumas delas tratam da compensação financeira, enquanto outras propõem a correção da faixa de isenção pela inflação. A discussão busca equilibrar o benefício da isenção com a necessidade de a União manter sua arrecadação.

Estimativas de Beneficiários e Ampliação da Faixa

A proposta prevê isenção total para quem ganha até R$ 5.000 e isenção parcial para quem recebe até R$ 7.000. O relator da matéria, Arthur Lira (PP-AL), estima que a medida beneficiará cerca de 16 milhões de brasileiros a partir de 2026, caso seja aprovada. Lira também propõe ampliar a faixa de isenção parcial até R$ 7.350 por mês.

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Questões Adicionais e Vínculo com Outras Matérias

Durante a tramitação, surgiu a questão da anistia a envolvidos em atos antidemocráticos, que o relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), considerou ligada à apreciação das matérias. No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), descartou essa vinculação. A tramitação do projeto passou por diversas etapas, culminando na aprovação simbólica da urgência pelo plenário da Câmara em agosto.

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