Governo dos EUA Anuncia Desmantelamento do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica
O governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira, 16 de dezembro de 2025, que irá desmantelar o Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR), instituição dedicada a estudos climáticos localizada em Boulder, Colorado. A administração de Donald Trump (Partido Republicano) alega que a instituição é uma fonte de “alarmismo climático”.
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A informação foi divulgada pelo jornal e confirmada por Russell Vought, diretor do Escritório de Gestão e Orçamento dos Estados Unidos.
De acordo com o anúncio, uma revisão abrangente está em andamento e quaisquer atividades vitais, como pesquisa meteorológica, serão transferidas para outra entidade ou local. O NCAR existe desde a década de 1960 e se dedica à pesquisa em química atmosférica e meteorologia física.
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A instituição é gerida pela Ucar (Corporação Universitária para Pesquisa Atmosférica).
O local foi criado para conduzir pesquisas e formar futuros cientistas. Seus recursos incluem supercomputadores, conjuntos de dados valiosos e aviões de pesquisa de alta tecnologia. A Fundação Nacional de Ciência destinou aproximadamente US$ 123 milhões ao NCAR no ano fiscal de 2025, valor que representa cerca de metade do orçamento total do centro.
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O NCAR emprega aproximadamente 830 funcionários que fazem parte da Ucar, mas ainda não há informações sobre o número de empregos que serão afetados pelo desmantelamento. O governador do Colorado, Jared Polis (Partido Democrata), declarou que o Estado não havia recebido informações sobre as intenções do governo Trump de desmantelar o NCAR.
Polis afirmou que “se for verdade, a segurança pública estará em risco e a ciência estará sendo atacada. A mudança climática é real, mas o trabalho do NCAR vai muito além da ciência do clima”. Ele ressaltou que o NCAR “fornece dados sobre eventos climáticos severos, como incêndios e inundações”, que ajudam os EUA “a salvar vidas e propriedades, prevenindo devastação para as famílias norte-americanas”.
O governador completou dizendo que “se esses cortes avançarem, perderemos nossa vantagem competitiva frente a potências estrangeiras e adversários na busca por descobertas científicas”.