O governo de Donald Trump tem avaliado a possibilidade de empresas petroleiras americanas retomarem suas operações na Venezuela, caso Nicolás Maduro deixe o poder. Essa análise é baseada em informações divulgadas pelo POLITICO, que cita quatro fontes internas ao governo.

A reportagem indica que a indústria petrolífera americana tem respondido negativamente a essa proposta.

Fatores que Influenciam a Resposta

A resposta negativa é influenciada principalmente pela queda nos preços do petróleo, resultado de um excesso de oferta no mercado global. Empresas americanas evitam riscos de investir em instalações venezuelanas deterioradas, que foram alvo de confisco por Hugo Chávez no passado.

Iniciativas Governamentais e Envolvimento de Consultores

O Departamento de Estado americano, com o apoio de Evanan Romero, um ex-executivo da PDVSA (Petróleos de Venezuela) que atua como consultor em Houston, tem conduzido conversas com a indústria. Essas discussões envolveram uma reunião em Washington, com a participação do secretário de Energia americano, Chris Wright, e representantes da Exxon e da ConocoPhillips, além de opositores venezuelanos.

Preocupações e Possíveis Soluções

A Exxon e a ConocoPhillips expressaram preocupações com dívidas relacionadas às suas operações anteriores na Venezuela. Os representantes venezuelanos sugeriram a possibilidade de assumir o controle de outros campos como forma de compensação. O secretário de Energia incentivou as empresas a resolverem seus problemas pendentes, enfatizando a necessidade de “precisar desses barris”.

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