Governo retira brigada da Europa Oriental, causa preocupação na Romênia. Decisão surge após invasão russa da Ucrânia e é vista como sinal pela Rússia.
O governo informou à e seus aliados que recolherá uma brigada na frente leste da Europa, anunciou Bucareste nesta quarta-feira (29). A situação seletiva gerou preocupação na Romênia, um dos países na linha de frente do flanco leste da Otan, especialmente em relação às consequências da invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022 e sem sinais de conclusão iminente.
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O exército dos Estados Unidos assegurou que esta movimentação não equivale a uma “retirada” do continente. A Romênia, situada na linha de frente, demonstra preocupação com o impacto da invasão russa da Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022 e não apresenta sinais de término.
O exército dos Estados Unidos enfatizou que a decisão não representa uma redução no compromisso com a Otan e seu Artigo 5, que garante assistência mútua entre os 32 países membros em caso de ataque. Em vez disso, a ação sinaliza o fortalecimento da capacidade e responsabilidade europeias.
O ministro da Defesa romeno, Ionut Mosteanu, esclareceu que a movimentação se refere ao fim da rotação de uma brigada que operava em diversos países da Otan, incluindo Bulgária, Romênia, Eslováquia e Hungria.
Uma fonte da Otan minimizou o anúncio, informando que a organização foi notificada pelo governo do presidente americano. A presença das forças americanas na Europa continua superior à de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
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O ministério da Defesa romeno classificou a decisão como esperada, resultado das novas prioridades da administração presidencial americana, anunciadas em fevereiro.
Para o ex-conselheiro de segurança nacional do presidente romeno, George Scutaru, a ação representa um sinal negativo para a Rússia, que poderia interpretar como uma diminuição da importância do Mar Negro para os interesses americanos na Europa, encorajando a Rússia a exercer mais pressão sobre a Romênia.
O historiador americano e professor na Universidade St Andrews, Phillips Payson O’Brien, criticou a decisão, afirmando que “Acorda, Europa. Os Estados Unidos não te defenderão da Rússia”.
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