Governo Lula pretende homenagear a camisa da seleção brasileira no Dia da Independência

A nova estratégia surge após estudos que indicam avaliação positiva da administração em relação à crise provocada pelo aumento de 50% nos preços de prod…

04/09/2025 19:55

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SP - MINO CARTA/MORTE/VELÓRIO/LULA - POLÍTICA -  O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparece ao velório do jornalista Mino Carta, no Cemitério São Paulo,   em Pinheiros, zona oeste da capital paulista, nesta terça-feira, 2 de setembro de 2025. Editor do caderno de   esportes do Estadão e fundador da revista Carta Capital, Carta faleceu aos 91 anos nesta manhã.    02/09/2025 - Foto: RAUL LUCIANO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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O governo federal lançou nesta quarta-feira (3) um vídeo que convida a população a usar a camisa amarela da seleção brasileira durante as celebrações do 7 de Setembro, Dia da Independência do Brasil. Na peça de divulgação, a camisa “ganha vida” e comemora ter sido retirada da gaveta. “Voltei, Brasil. Que saudade, meu povo!”, diz uma animação da blusa, que nos últimos anos ficou marcada como símbolo em manifestações bolsonaristas. A “amarelinha” se apresenta como “meio amarrotada” e com “cheiro de guardado”. Em outro trecho, a peça menciona a aproximação do 7 de Setembro: “Não tem jogo, mas tem Brasil em campo. E eu já sou a roupa de ir, né?”. “Todo dia é dia de exaltar o Brasilzão e exaltar a nossa soberania.”

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A publicação faz parte da nova campanha publicitária do governo Lula, com o conceito de “Brasil Soberano”. A mensagem também é o lema da cerimônia do Dia da Independência. O desfile oficial do feriado ocorrerá em Brasília no próximo domingo (7), e terá três temas principais, conforme a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom): a defesa da soberania nacional, a COP-30 e o Novo PAC. O novo posicionamento do governo surge após pesquisas indicarem uma avaliação positiva da gestão diante da crise causada pela taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, entre outras retaliações articuladas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar obstruir seu processo de julgamento por golpe de Estado.

Desde o início das sanções, incluindo a cassação de vistos de autoridades nacionais e a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes, o PT tem denunciado tentativas de intervenção estrangeira e utilizado o cenário para promover campanhas como o “Brasil Soberano”. O slogan do governo passou de “União e Reconstrução” para “Do lado do povo brasileiro”.

Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Fernando Dias

Fonte por: Jovem Pan

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