Governo monitora possível interferência de Trump em eleições de 2026. Avaliação aponta para apoio a candidaturas de direita e uso de redes sociais. Tensão com Honduras e apoio a Milei na Argentina
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está conduzindo um monitoramento estratégico em relação à potencial interferência do ex-presidente Donald Trump nas eleições brasileiras de 2026. A avaliação do Palácio do Planalto aponta para a possibilidade de Trump impulsionar candidaturas de direita no cenário nacional, principalmente através do uso intensivo de redes sociais e do apoio direto a aliados com visões ideológicas semelhantes.
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Essa análise não se baseia em especulação, mas em observações sobre o comportamento político do ex-presidente.
O apoio demonstrado por Trump a líderes conservadores em outras regiões tem sido um fator de preocupação. Um exemplo recente e notório é o apoio declarado ao presidente Javier Milei na Argentina. Informações indicam que esse suporte ultrapassou o âmbito da retórica, envolvendo articulações que visavam facilitar diálogos financeiros e fortalecer a imagem do líder argentino durante as eleições legislativas no país vizinho.
A situação também é observada no contexto político de Honduras.
O apoio de Trump a candidatos da direita hondurenha, como Nasry Asfura, gerou tensões com a presidente Xiomara Castro. A atual governante chegou a acusar interferência externa em processos internos do país. A situação demonstra a sensibilidade da política brasileira em relação a influências externas em eleições.
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O governo brasileiro teme a utilização da estrutura do “trumpismo” – reconhecida pela maestria no uso de algoritmos e na mobilização de bases em plataformas como X (antigo Twitter) e Truth Social – para disseminar narrativas favoráveis à oposição em 2026.
A preocupação reside na capacidade de influência sobre o debate público e na dificuldade de comunicação governamental.
Para mitigar esses riscos, o governo Lula tem buscado uma “vacina” diplomática, mantendo uma relação amistosa com os Estados Unidos. Após um período de tensão, os líderes dos dois países demonstraram vontade de aproximação na Assembleia-Geral da ONU, com conversas que incluíram elogios de Trump ao petista.
Recentemente, o Brasil sinalizou apoio ao combate ao narcoterrorismo, uma questão de interesse comum.
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